Mesmo assim, não nos surpreende saber que também possuímos um dos piores níveis de excluídos digitais dentre os países sub-desenvolvidos. De uma pesquisa entre 180 países, ficamos no 71º lugar, com 54% da população sem ter nunca tocado em um computador, nem sequer uma vez na vida.
Para que o Brasil passe a fazer parte da era digital efetivamente, não basta apenas permitir o acesso desta fatia da população ao computador. Afinal, grande parte das pessoas têm, sim, máquinas à seu alcance, seja no trabalho ou em lugares públicos, mas continuam sendo analfabetos digitais.
O que está sendo realmente feito no estado do Rio de Janeiro
Infelizmente, o Rio de Janeiro é um dos estados que mais sofre com a falta de projetos na área, principalmente se compararmos os dados com nossa cidade vizinha, São Paulo: 1ª em projetos e pontos de inclusão digital do país. Estamos atrás até do nordeste, região onde se esperava uma taxa bem maior de exclusão. No Rio, cabe ao setor privado e às ONGs oferecer esse serviço às comunidades, o governo não possui um programa sério sequer nesta área.
(ver final do post para centros no Rio)
Os métodos estão sendo eficiêntes?
Um mal natural do Brasil é o aproveitamento de uma iniciativa tão nobre para fins políticos e suas propagandas. É o chamado Clientelismo Digital. Muitos telecentros são criados, mas não há acompanhamento e logo que se retiram da comunidade não deixam nada de concreto para trás, servem apenas para mostrar interesse por parte do gorverno ou de um político em particular.
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